Quatro histórias de amor que tem como desfecho o casamento depois de momentos de separação dos amantes.
MALLARMÉ, Stéphane. Contos indianos. São Paulo: Experimento, 1994.
Confesso que eu estava muito empolgada para a leitura dos famosos contos indianos do Mallarmé, mas o que mais me impressionou neste livro foi o Prefácio de Lúcia Fabrini de Almeida. Tão grandioso que eu li mais uma vez antes de ir aos contos, para poder apreciar mais sobre esta obra e sobre o contexto no qual ela surgiu.
"(...) houve um Segundo Renascimento ou o Renascimento Indiano ou o Renascimento Oriental, assim denominado a partir do título de um dos capítulos mais importantes da obra Génie des Religions, de Edgar Quinet, em que ele festejava tal acontecimento. [Schwab, Raymond, La Renaissance Orientale, Payot, Paris, 1950.] Nos fins do século XVIII e em todo o século XIX, a Europa foi invadida pelos textos sânscritos e a renovação da atmosfera intelectual que isso provocou se compara ao que se produziu no século XV com a chegada dos manuscritos gregos e dos comentaristas bizantinos."(MALLARMÉ, Stéphane. Contos indianos. São Paulo: Experimento, 1994. Pág. 8 e 9)
"Numa perspectiva filosófica Schwab observa que a Índia colocava para o Ocidente a grande questão do Diferente. Sob o mesmo ponto de vista o filósofo contemporâneo Roger-Pol Droit retoma as questões levantadas por Schwab na medida em que reconhece e aplaude, na obra de Schwab, a minuciosa restrição da extraordinária efervescência que tomou conta da Europa por ocasião das primeiras descobertas dos indólogos." (MALLARMÉ, Stéphane. Contos indianos. São Paulo: Experimento, 1994. Pág. 9 e 10)
Os quatro contos que compõe o livro são: O Retrato Encantado, A Falsa Velha, O Morto-Vivo e Nala e Damayanti.
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