"Entre os muitos significados sugeridos para os conceitos de razão e racionalidade, nenhum foi mais destrutivo que aqueles que opõem sistematicamente a razão à emoção, isto é, que opõem racionalidade como sensatez a emocionalidade como insensatez. Ser racional é ser desapaixonado, "indiferente", não movido pela emoção. Ser emocional, em contraposição, é ser cego para a razão. Penso que esta oposição entre racionalidade e emoção precisa ser reconsiderada, e a prioridade dada à razão desapaixonada (ou sem paixão) profundamente questionada."
SOLOMON, Robert. Espiritualidade para céticos: Paixão, verdade cósmica e racionalidade no século XXI. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. p. 156-157.
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