Os Romanos estabeleciam relações comerciais no Oceano Índico desde a descoberta do comportamento das monções pelo grego Hípalo. Seguindo os ventos das monções, navios árabes e romanos podiam atingir a Índia e o Ceilão (atual Sri Lanka) para comercializar mercadorias entre Ocidente e Oriente.
"O comércio com a Índia tornou-se importantíssimo a partir do reinado de Augusto que recebeu embaixadas indianas em Tarragona e Samos, assim como Trajano. Todos os anos partiam 100 navios de Myos Hornos, porto romano no Mar Vermelho, para a Índia e igualmente para o Tonquim, países para onde exportavam vinho, objetos de vidro e produtos metalúrgicos. Quanto às importações romanas da Índia, consistiam em especiarias, pérolas, tecidos raros e madeiras preciosas. Plínio avaliava em 100.000.000 de sestércios ouro a soma anual dessas importações. As moedas imperiais eram de resto muito valorizadas na Índia, onde eram inclusive imitadas: as peças de ouro hindus tinham o mesmo peso dos 'aurei'." (ROLLAND, Jacques-Francis. Historama. Vol.2. Buenos Aires, Editora Codex, 1972. Pág. 169.)
As moedas da imagem são imitações de moedas romanas feitas na Índia, possuem perfurações que provavelmente foram feitas para a utilização destas como pendentes.
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