Talvez este poema caia bem:Então, pintei de azul os meus sapatospor não poder de azul pintar as ruas,depois, vesti meus gestos insensatose colori as minhas mãos e as tuas.Para extinguir em nós o azul ausentee aprisionar no azul as coisas gratas,enfim, nós derramamos simplesmenteazul sobre os vestidos e as gravatas.E afogado em nós, nem nos lembramosque no excesso que havia em nosso espaçopudesse haver de azul também cansaço.E perdidos de azul nos contemplamose vimos que entre nós nascia um sulvertiginosamente azul. Azul.
Evandro, que poema lindo!De quem é? De onde veio?Muito obrigada por compartilhar comigo!=)
É do Carlos Penna Filho, grande esquecido poeta.always a pleasure
Que belas imagens que esse poema evoca...Ainda não conhecia.Muito obrigada Evandro!=)
Hahahaha muito bom!
:D Que ótimo!
Manu,Muito bom é aquele vídeo do gato ladrão que tu postou...=PValeu Alexandra!!!=)
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7 comentários:
Talvez este poema caia bem:
Então, pintei de azul os meus sapatos
por não poder de azul pintar as ruas,
depois, vesti meus gestos insensatos
e colori as minhas mãos e as tuas.
Para extinguir em nós o azul ausente
e aprisionar no azul as coisas gratas,
enfim, nós derramamos simplesmente
azul sobre os vestidos e as gravatas.
E afogado em nós, nem nos lembramos
que no excesso que havia em nosso espaço
pudesse haver de azul também cansaço.
E perdidos de azul nos contemplamos
e vimos que entre nós nascia um sul
vertiginosamente azul. Azul.
Evandro, que poema lindo!
De quem é? De onde veio?
Muito obrigada por compartilhar comigo!
=)
É do Carlos Penna Filho, grande esquecido poeta.
always a pleasure
Que belas imagens que esse poema evoca...
Ainda não conhecia.
Muito obrigada Evandro!
=)
Hahahaha muito bom!
:D Que ótimo!
Manu,
Muito bom é aquele vídeo do gato ladrão que tu postou...
=P
Valeu Alexandra!!!
=)
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