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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Haroun e o Mar de Histórias - Salman Rushdie

Como você explicaria ao seu filho que você foi perseguido e condenado a morte pelos seus escritos? 

Salman Rushdie criou uma fantástica narrativa sobre Rashid, um contador de histórias que vivia numa cidade triste. Ele era assinante da Água de Histórias vinda do Mar de Histórias, através de uma torneira invisível, instalada por um Gênio da Água. Quando repentinamente perdeu suas histórias. A água acabou. O desastre era eminente.
Ele partem no ônibus do MasMas em direção a um compromisso de trabalho do pai. Seu filho Haroun o acompanha e decide investigar à sua maneira este que era mais um dos PCD+P/EX (Processos Complicados Demais Para Explicar). Durante a noite ele tem um encontro com Iff, o Gênio da Água e parte com este em direção a lua Kahani.
Lá ele encontra peixes Milbocas, Jardineiros Flutuantes, as cidade de Gup e Tchup. Desafia os Cabeças de Ovo e seu chefe Leão Marinho. Encontra o Príncipe Bolo e a Princesa Batchit (com sua voz horrível), os pagens páginas e o exército de páginas divididos em capítulos, volumes, livros, formando um exército-biblioteca. (Quem disse que os livros são armas?)
Na zona da Meia-Luz, Khattam-Shud líder dos Tchupwallas, que idolatram Bezaban (o sem língua) silenciosamente há um plano para calar os gupis e poluir o Mar de Histórias... A maneira como esta aventura salvará o contador de histórias é segredo. Quem quiser saber, que leia o livro!



RUSHDIE, Salman. Haroun e o mar de histórias. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
Copyright © 1990 by Salman Rushdie
Título original: Haroun and the Sea of Stories


Os capítulos são: 1. O Xá do Blábláblá; 2. O Expresso Postal; 3. O Lago Sem Graça; 4. Um Se e um Mas; 5. Os Gupis e os Tchupwalas; 6. A história do espião; 7. Na Zona da Meia-Luz; 8. Guerreiros das Sombras; 9. O Navio das Trevas; 10. O desejo de Haroun; 11. A Princesa Batchit; 12. Foi mesmo o Leão Marinho?

"E era verdade que estava chovendo tanto na cidade triste que só de respirar a gente quase se afogava." (pág. 24)

"(...) Apareceram avisos à beira da estrada alertando sobre o perigo extra, em palavras tão severas que já nem rimavam mais. Um deles dizia: VÁ DEVAGAR OU MORRA DEPRESSA;" (pág.39)

"É a neblina", explicou Haroun. É a Névoa Malévola." (pág. 49)

"A casa flutuante se chamava As Mil e Duas Noites, pois (como disse MasDemais com muita empáfia) "nem nas Mil e Uma Noites existe algo assim."(pág.54)

"(...)qual é o sentido de se dar às pessoas Liberdade de Expressão, e depois dizer que elas não devem utilizá-la? E não é o Poder da Palavra o maior de todos os Poderes? Então decerto deve ter plenas garantias de exercício!" (pág. 139)

"(...) É o nome dele. Ele está tentando se apresentar! Mudra. É o nome dele. Ele está tentando se apresentar! Mudra. Fala Abinaya. É isso que ele está dizendo! 'Abinaya' é o nome de uma língua, a Linguagem de Gestos, a mais antiga de todas, e que, aliás, eu por acaso conheço." (pág.152)

"Kahani", respondeu o policial, alegre, deslizando pela rua inundada. "Não é um belo nome para uma cidade? 'Kahani' quer dizer 'história', sabiam?" (pág.253)

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2 comentários:

Eder Santos Carvalho disse...

Interessei-me pelo livro!Vou procurar ler em breve!

۞ Potira ۞ disse...

Eder,

Este livro é fabulosíssimo!!!

Até crianças e adolescentes podem ler e curtir! É uma aventura linda linda... Vale a pena conferir.

=)

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