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segunda-feira, 21 de julho de 2008

... o líquido som de teus pés pelo dia...



"Tenho fome de tua boca, de tua voz, teus cabelos


- e pelas ruas vou sem me nutrir, calado, -


não me sustenta o pão, a aurora me desconcerta, procuro o líquido som de teus pés pelo dia."
Pablo Neruda
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Histórias em Pequod...










Pequod, Vitor Ramil





"Podeis ter visto na vida muitos navios singulares, suponho eu: lugres antiquados; vastos juncos japoneses; galeotas semelhantes a caixas de manteiga, e não sei mais o quê; mas, acreditai-me, nunca vistes uma embarcação tão rara e vetusta como este raro e vetusto PEQUOD."

MOBY DICK, Herman Melville.





“O horror. Procurei a pêra da luz no escuro, passando as mãos pela parede. O quarto se iluminou. Sobre a cama onde minha avó dormia, no retrato resgatado do fundo do guarda-roupa, Ahab menino parecia estar perdido. De joelhos sobre a cama revolta, as cobertas no chão, pus a mão no coração, que sabia o que eu sabia, e saí do quarto. As madrugadas são sempre maiores do que os sonhos. Nos quartos da frente minha mãe e minhas irmãs dormiram. Atravessei a sala. Goteiras caíam esparsas nos recipientes cheios, em panos, pelo chão. Já não escorria água pelas paredes. Relâmpagos não me descolavam da penumbra. Trovões não me anunciavam. Na saleta, a poltrona de Ahab vazia sob o relógio parado. Aproximei-me dela e subi em seus braços. Abri a caixa do relógio, acertei os ponteiros intuitivamente, dei corda com a chave escura, pus o pêndulo em movimento. Depois sentei-me e fechei os olhos. Ali sonhei que decidia voar e que voava e era capaz de controlar meu próprio vôo. Seria sonho dentro de sonho mais uma vez? A manhã do terceiro dia, desde que Ahab se fora para sempre, raiava gelada e serena quando voltei a acordar. No forro manchado uma goteira tardia formava-se sobre mim. Aquela gota fria desceria no vazio até meu colo. Batendo em mim, não me alcançaria. No fundo da poltrona, sob o relógio, eu estava no fundo do tempo. Tratava-se do meu tempo.” (Pequod, p. 111 e 112)
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Vambora




Composição: Adriana Calcanhotto


Entre por essa porta agora

E diga que me adora

Você tem meia hora

Prá mudar a minha vida

Vem, vambora

Que o que você demora

É o que o tempo leva...

Ainda tem o seu perfume

Pela casa

Ainda tem você na sala

Porque meu coração dispara?

Quando tem o seu cheiro

Dentro de um livro

Dentro da noite veloz...

Ainda tem o seu perfume

Pela casa

Ainda tem você na sala

Porque meu coração dispara?

Quando tem o seu cheiro

Dentro de um livro

Na cinza das horas...



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Diamante




Os The Darma Lóvers



Composição: Nenung & Yam Zamg




Hoje em dia eu sei que um simples dia

É tão belo quanto um diamante

Som nas ruas, ouvidos despertos,

Vento & música

E árvores dançantes

Faz um tempo eu aguardava tudo

Para um dia especial distante

Fui ficando mais calado & mudo

Até sacar que o futuro é uma meta

Flutuante ...

Dê sua mão ... venha até mim com o seu corpo e o seu coração

Que é brilhante claro e belo (hoje vejo claro)

É claro que te quero ...


Hoje lembro e sinto saudade de nada

Vi o que vi fiz o que fiz

Paguei o preço de ter tido a lição

O tempo é um professor sem pressa mas é exigente

E chega a hora de tornar o agir

Ficar mais claro forte, mais inteligente...
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quarta-feira, 9 de julho de 2008

Lagaan

Porque hoje é meu aniversário...

 

Um filme tão fabuloso, mas tão fabuloso que eu não poderia escrever uma resenha sobre ele porque me faltariam palavras.

Agradeço muito a Tássia que me apresentou este filme no ano passado. Assista você também!!!

 Sim!!! Vai dar um buraco no DVD deste filme bem nesta música...  Que eu assisto sem parar e a minha irmã odeia.

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