Páginas

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

The God by Pixar

Share |

sábado, 1 de dezembro de 2012

The Darjeeling Limited

Viagem a Darjeeling


Sim. Eu estou sem tempo de escrever uma resenha ou algo que o valha pra este filme fabuloso! Mais uma promessa para as férias, já que está na hora de revê-lo... Quem ainda não assistiu, favor baixar e fazer este bem por si mesmo!




Se além do vídeo você quiser ver mais coisas lindas relacionadas ao filme, clica aqui.
Share |

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Não perturbe a leitura...

garota lendo com um elefante 
Ah, os livros...
Share |

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Livro Guia Índia Chic

livro índia

Para quem gosta de viajar em grande estilo, sem abrir mão do conforto. O guia Índia Chic oferece os serviços de spas e hotéis luxuosos, como o que tem vista para o Taj Mahal, em Agra. Apresenta ainda dados sobre passeios em embarcações especiais que viajam pelo rio Ganges. Revela as maravilhas do exótico país, como a notável arquitetura do Rajastão e as paisagens exuberantes dos palácios e monumentos religiosos, tudo para viajantes exigentes.


Publifolha, 240 páginas.


Share |

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Vestindo o saree com ousadia.

E o meu saree novo que está pronto e eu ainda não tive oportunidade de vestir... Deixo com vocês um interessante vídeo mostrando como vestir saree num estilo bem ousado!


Essa mudança toda está me deixando um tanto quanto em débito com o blog. Espero voltar ao ritmo normal das postagens em breve.
Share |

sábado, 11 de agosto de 2012

Os tons de cinza do Sadhu...

homem santo indiano
Sadhu, Mana Village



Photograph by Alessandro Scarabelli, My Shot
Mana village, Uttaranchal, on the India and Tibet border
Share |

domingo, 29 de julho de 2012

Visite o Taj Mahal e a cidade de Agra agora mesmo!


queridíssima Flor do Páprica Doce e Birosca da Flor deixou-me por e-mail um convite para uma viagem panorâmica pelo Taj Mahal e pela cidade de Agra. Achei fabuloso e estou compartilhando com vocês todos!


Para iniciar sua viagem, clique aqui e selecione a visualização em high resolution. Você pode guiar a viagem ou deixar rolar no "piloto automático". 

Clicando nos helicópteros que pairam na imagem você tem vistas de outros pontos, como do Darwaza-i rauza (portão principal), do meio do jardim e da cidade de Agra.

Há quatro opções de música para acompanhar sua viagen, clicando no ícone na barra inferior esquerda você seleciona. Destaco as fabulosas "A journey to India"(faixa 2) e "Chaiyya Chaiyya" (faixa 4).
Boa viagem!
Share |

terça-feira, 3 de julho de 2012

A Índia me persegue...

Adoro sites de decoração e gosto muito de ver estantes para livros, coleções, miniaturas... Bem coisa de canceriana!
Eis que, dentre as fotografias de um apartamento em Londres, descubro esta estante de livros. Dá uma olhadinha ali e me diz: o que você vê?

Share |

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Não perturbe o colonialismo...

Nada como uma boa leitura na selva...



Na fotografia acima, Jungle book reader, podemos ver um leitor (possivelmente um dos tantos colonizadores ingleses da Índia) confortavelmente instalado sob as árvores enquanto seu criado indiano de tez escura aguarda prontamente suas ordens, de pé.
Share |

Mais literatura indiana (e budista)...

Índia livros

E a família segue aumentando...
Share |

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Bollywood-se!


Marylin Monroe poster . design for Cahide Sayfiye “Bollywood Party” / Istanbul 2008.

Share |

terça-feira, 26 de junho de 2012

"Indiana": não se deve julgar um livro pela capa!


Caros leitores, fiquei um tanto receosa de publicar ou não esta breve resenha sobre o livro Indiana um romance espiritualista de Lina de Alexandria. (Editora Butterfly, 2002)

Mas esse é seguramente o pior livro que já li e faz valer o ditado de que não se deve julgar um livro pela capa!

A arte do livro é belíssima, veja pela capa ao lado (reimpressão do outono de 2009). O design de início de cada capítulo é muito bonito, mas o que estraga é o enredo em si...

Venho publicando aqui no blog constantemente dicas de livros sobre a Índia ou que tenham alguma relação com o subcontinente indiano. Como historiadora, estudante de Literatura e leitora voraz fico atenta a algumas questões quando tenho em mãos algum livro com a temática indiana.

A autora tinha uma boa ideia que era a história de uma jovem polonesa que sofreu os horrores dos campos de concentração nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. A personagem passou por um processo de modificação em sua vida quando esteve na Índia, a convite do Sr. Dahalin e sua amorosa família. Quando retorna à Europa, dedica-se ao trabalho de educar crianças com deficiência auditiva e por trajar-se com vestimentas tradicionais indianas, passa a ser conhecida como Indiana. No fim de sua vida ela consegue fazer o bem, ajudar seu filho legítimo e seus filhos do coração...

Nada contra a proposta, só que além da história ter um ritmo narrativo muito estranho há uma série de percalços que seriam evitados se a autora tivesse um mínimo de interesse em pesquisar sobre os temas que estaria abordando. Para ter uma ideia, leia o trecho abaixo:

"Na viagem, Natasha não falava, apenas observava. Dahalin falava inglês e o idioma de seu país natal, e nenhuma dessas línguas ela sabia. Foi aí que se deu conta de que ficaria em um país desconhecido, cuja língua ela não falava.
(...)
Natasha desejava saber o que falavam, sabia que eram agradecimentos.
Ia aprendendo com dificuldade algumas palavras indianas, repetia muitas vezes até conseguir falar." 
(ALEXANDRIA, Lina de. Indiana. São Paulo: Butterfly, 2002. Pág 59-60.)
  
O idioma de seu país natal? Palavras indianas? Como assim???

Na postagem sobre as Línguas Indianas (assim mesmo, no plural) eu já discutia sobre a ignorância das pessoas achando que existe uma língua chamada "indiana", desconhecendo a existência de cerca de 150 línguas (sem contar os dialetos) diferentes faladas no território indiano.

Como pode uma escritora não pesquisar sobre um assunto ao escrever sobre ele? Ela não precisaria contratar um historiador para fazer uma pesquisa detalhada, bastaria uma rápida pesquisa na internet. E veja que, como historiadora eu nem estou propondo uma análise sobre "Segunda Guerra Mundial", campos de concentração nazistas nem nada do gênero. Estou apenas questionando temas referentes à Índia e percebo um desconhecimento grande aliado a uma série de estereótipos dos indianos.

A história se prende a clichês que são facilmente identificados no decorrer da narrativa. Tornando-a óbvia e desinteressante. É fácil adivinhar que o irmão do novo estudante alemão da escola de Natasha é o filho que ela teve quando foi violentada pelo militar alemão no campo de concentração do qual foi separada recém nascido... Ainda mais confusa é a proposta de defesa do estuprador como se ele estivesse encantado pela beleza de Natasha e amava-a sem ser correspondido!?? (Vide página 184.)

Eu entendo que a proposta do livro é ser um "romance espiritualista" e essa espécie de “lei do retorno” deve ser uma temática importante para o público leitor desse tipo de obra, mas não precisava ser tão óbvio que empobrecesse desta maneira a narrativa.

Eu aconselharia todos os escritores que se propõem a escrever algum livro sobre a Índia ou tendo a Índia como cenário, que ao menos se dediquem à leitura de bons romances indianos (como os fabulosos livros de Salman Rushdie, só para citar um exemplo) e que pesquisem sobre a cultura do povo indiano antes de sair escrevendo sobre um assunto que desconhecem.

Não é minha proposta aqui discutir História & Literatura e suas diferenças metodológicas, mas apenas indicar boas sugestões bibliográficas de forma inteligente e fundamentada (o que infelizmente não é o caso deste livro).
Share |

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Toys from Trash: Sarangi

O inventor indiano Sr. Arvind Gupta no site Toys from Trash mostra como construir brinquedos utilizando materiais de sucata para as crianças aprenderem se divertindo. São vários brinquedos para o estudo de ciências, astronomia, matemática, música e física para os pequenos!
Resolvi compartilhar com vocês como construir um brinquedo musical chamado Sarangi, (tradicional instrumento musical de cordas da Índia, Paquistão e Nepal).

Para fazer este brinquedo-instrumento você irá utilizar: um pote de cerâmica, um pedaço de papelão, fita adesiva, pedaços de bamboo, um fio metálico (arame fino), um pedacinho fino de metal e um arco de bamboo com corda para tocar. 
Fure o pote de cerâmica para passar o pedaço maior de bamboo através dele. Cole um pedaço de papelão na borda do pote com a fita adesiva: 

Na parte superior, coloque o pedacinho de metal apoiado no bamboo e firme no meio do papelão (isso serve para tensionar o fio metálico que passa na parte superior e produzir o som quando friccionado pelo arco com a corda):

 Prenda o arame nas duas extremidades do bamboo. Na extremidade oposta ao pote de cerâmica você deverá fazer o encaixe como mostra a imagem abaixo para ajustar a tensão do arame:

Pra tocar você utiliza um arco de bamboo com uma cordinha, friccionando o fio metálico:

 E está pronto o seu Sarangi de brinquedo!

Você pode conhecer um pouco sobre o instrumento no vídeo abaixo:

Share |

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Diwali by Chanel.

O que você achou do Diwali, o novo esmalte da Chanel que leva o nome do festival indiano das luzes?
Share |

terça-feira, 12 de junho de 2012

Todos os azuis...


Imagens 1 e 2 

Share |

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Últimas aquisições...

Foto apressada dos mais novos moradores...
Share |

domingo, 10 de junho de 2012

Influência da Índia na Moda


Desde que  Chanel desfilou um pré- fall inspirado na Índia eu redobrei a atenção para essa tendência. Redobrei porque já tinha percebido ela bem antes, em tumblrs e blogs de garotas gringas. Porque afinal de contas, tudo começa nas ruas.



A influência da Índia na moda atual na minha modesta opinião é a combinação de dois fatores. Primeiro, blame os anos 90. É impressionante como essa nova geração que ainda era bebê na década de 90 está disposta a “desenterrar” tudo daquela época, inclusive a inspiração na Índia.
Bom se você não tá entendendo nada, te explico. Nos saudosos anos 90 a estética indiana era influência máxima para as garotas descoladas da Califórnia. Elas reproduziam a maquiagem, os cabelos e até alguns acessórios como o  bindi (que conhecemos como terceiro olho), maxi – brincos e até o tradicional nathni (o brinco que liga a orelha ao nariz). Entre essas garotas descoladas da Califórnia estava Gwen Stefani estourando no mundo com o No Doubt e o mega hit Don’t Speak. Não dá pra entender a ligação entre a Índia e a Califórnia, mas o que interessa aqui é que Gwen, era influência para 9 a cada 10 adolescentes da época e assim a estética ficou ainda mais popular e ganhou o mundo.
Ela usava e abusava desses elementos não só em seus looks, mas em clipes da banda como “Oi To the World”
Aliás foi dessa fonte 90′s da Índia pop que grifes da London Fashion Weekcomo Nathan Jenden na primavera/verão 2010,  Ashish na recente coleção de outono 2012 e Jeremy Scott na NYFW coleção outono/inverno 2012/13 beberam.
Mas como eu disse no começo do texto, acho que a tendência em pleno ano de 2012 tem dois fatores.
O segundo fator seria a economia mundial. Garotas, esse mercado da moda não dá ponto sem nó…  Com os Estados Unidos e a Europa em um momento balança – mas – não-  cai, o olhar começa a se voltar para as novas potências, outros países ricos que não faziam parte do “circuito”. Acho que a Índia entra nessa, já que a mesma está em ascensão. Vai me dizer que as milionárias indianas não babaram na coleção da Chanel? Outra grife de peso já tinha percebido futuro naquela região. Em 2011 Christian Louboutin fez uma coleção que enlouqueceu as noivas indianas.
E podem ficar ligadas. Por conta dessa reviravolta econômica não só a estética indiana promete aparecer na moda e na cultura pop. Além da Índia vamos ver as influências dos Países árabes, China e Brasil na moda, música e cinema. Tá aí o clipe da M.I.A, Bad Girls, que não me deixa mentir.
Afinal está tudo conectado. Moda e economia precisam andar de mãos dadas.


Matéria sugerida pela amiga Helena em Girls With Style
Share |

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Como fazer: bordado indiano com espelhos



Na postagem sobre compras na Índia eu falei sobre um bordado indiano com pequenos espelhos. Veja na imagem e na descrição como se faz este tradicional bordado indiano com espelhos no meio:

Material: um bastidor, agulha, um espelho redondo e um fio. (por exemplo: fio Círculo como Susi,  Anne, Mai Mouline, Aquarelle, Rubi ou Torça perle.)
Primeiro faça um quadrado girando 45 graus;

Continue cruzando em 45 graus até formar uma cruz;
Depois prenda o espelho no bastidor, passando a linha por baixo do espelho;
Agora você faz um pesponto e depois um ponto caseado… e  continua a passar sua linha por baixo do espelho, mas sem prender no bastidor. Será como se você estivesse bordando os cantinhos do espelho com a linha;
Continue nesta linha e a cada 45 graus prenda passe a linha pelo bastidor para prende-lo no tecido;
Depois de terminado, você pode usar uma linha de cor oposta – no caso o turquesa . Termine decorando em volta do espelho. No desenho a autora fez com nós franceses.
Share |

domingo, 3 de junho de 2012

Vendedor de leite na Índia



Parecia ser um hábito comum os antigos vendedores de leite circularem pelas ruas da Índia com o seu animal, parando em frente a casa dos compradores e entregando-lhes leite fresco.

Encontrei referência sobre esta prática no livro "Os Mímicos" do Naipaul e depois encontrei a curiosa imagem que reproduzi aqui.

Share |

sábado, 2 de junho de 2012

Marinha - Cecília Meireles - Poemas escritos na Índia

MARINHA

O BARCO é negro sobre o azul.

Sobre o azul, os peixes são negros.

Desenham malhas negras as redes, sobre o azul.

Sobre o azul, os peixes são negros.

Negras são as vozes dos pescadores,
atirando-se palavras no azul.

É o último azul do mar e do céu.

A noite já vem, dos lados de Burma,
toda negra,
molhada de azul.

- a noite que chega também do mar.



De Poemas Escritos na Índia.

(MEIRELES, Cecilia. Seleta em prosa e verso. Rio de Janeiro: Editora José Olympio, 1973. pág. 22-23)

Share |

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Madras - xadrez indiano na moda

Xadrez me lembra inverno, frio... Mas eu estava lendo sobre o xadrez Madras, que é originário da região de Madras (atual Chennai), na Índia. =O

O artigo dizia que o Madras está na moda desde o século XIX, tempo da Revolução Industrial em que o Império Britânico estava sob o domínio da rainha Vitória. 

A revolução, que esteve relacionada ao impulso da indústria do vestuário e da tecnologia têxtil, coincide com o momento em que os ingleses anexavam a Índia ao seu império. (Onde o sol nunca se punha...)

Desta forma, levaram o para a Europa e para o mundo a técnica de produção do madras e a estamparia por meio de carimbos.

Eu tenho uma blusinha de verão com estampa Madras, adoro a composição colorida e os pequenos botões de madrepérola dela e sim, é Made in India...
Share |

terça-feira, 29 de maio de 2012

Compras na Índia: o que comprar em cada região.

Cada região da Índia é reconhecida pela sua especialização na produção de diferentes ítens. Confira um guia com sugestões sobre o que comprar nos principais estados da Índia:

Rajasthan

Tecidos coloridos bordados com espelhos.
Cerâmica vitrificada azul, pedras preciosas e semi preciosas em Jaipur, a Cidade Rosa.
Bonecos de papel machê, pinturas e objetos de bronze.
Sapatos masculinos tradicionais (aqueles que tem uma curva por cima do pé).


Karnataka

Objetos de sândalo perfumado. Esculturas de sândalo e incenso nos arredores de Mysore.


Uttar Pradesh

Itens de cobre e latão.
Objetos de mármore com incrustações de pedras semi-preciosas inspirado no Taj Mahal em Agra.
Objetos de couro na região de Kanpur.
Seda e sarees em Varanasi (preste atenção quanto a qualidade e pureza das peças).
  

Goa 

Fenni (bebida alcoólica tradicional) de caju ou de coco. Pode ser comprado em garrafas decorativas. Roupas hippies coloridas.
Maharastra

Calçado dos mercados de Mumbai, particularmente em Bandra.
Chappals (sandálias) de couro nos arredores de Kolhapur e Pune.
Mantas, lençóis, colchas e sarees da indústria de tecelagem padronizada de Himroo em Aurangabad.
Seda de ótima qualidade e sarees com fios de ouro são feitos em Paithan, perto de Aurangabad.


West Bengal

Louças de terracota, incluindo taças, estatuetas.
Tapeçarias de parede.
Instrumentos tradicionais indianos em Kolkata, a Capital Cultural da Índia.
Deliciosos e aromáticos chás em torno de Darjeeling e Kalimpong.

Bihar


Esculturas de madeira. Pinturas folclóricas artísticas e cerimoniais madhubani em torno de Patna.

Himachal Pradesh

Xales de lã e bonés para o clima frio de inverno próximo às montanhas do Himalaya no Vale do Kullu. 
Tradicionais tapetes tibetanos, jóias de prata, rodas de oração, bandeiras, objetos de meditação, tigelas, japamalas, música com influência da comunidade tibetana em McLeod Ganj e Dharamsala.

Kashmir

Tapetes com técnicas de produção importados há muito tempo da Pérsia.
Artigos de papel machê.
Botas de couro e calçados.
Móveis de madeira esculpida


Punjab

Tradicional phulkari (cultivo de flores) bordadas em brilhantes desenhos de flores coloridas em roupas, colchas e tapeçarias. (Infelizmente, esta arte tem diminuído em popularidade e está em risco de extinção.) 

Orissa   

Jóias de prata intrincada, jóias tribais.
Tarkasi (trabalho de filigrana) de Cuttack é um dos melhores do mundo.
Artesanato: pinturas em tecido, esculturas em pedra e em madeira, brinquedos de madeira em Raghurajpur, a um dia de viagem de Puri.


Tamil Nadu

Saris de seda de Kanchipuram (Kanjeevaram), perto de Chennai, entre os melhores da Índia. Economize comprando onde eles são feitos e tome cuidado com as falsificações dos sarees de seda.

Livremente adaptada de Go India About.com

Share |

domingo, 27 de maio de 2012

Estrangeiros procuram descobrir a Índia na literatura do país

Manu Joseph
Em Nova Déli (Índia)


Assim como a alma de Lord Voldemort, o famoso evento literário anual de Nova Déli não é um fato interno. Na verdade, ele ocorre a 200 km de distância, em Jaipur, uma cidade de antigas muralhas e ruínas. O Festival Literário de Jaipur, que começa na sexta-feira (20/01), tem a duração de cinco dias. É para lá que seguirão os escritores, leitores, editores, críticos e apresentadores de televisão de Nova Déli – e também aqueles políticos capazes de ler e escrever.
Lá estarão multidões enormes e alegres que deixarão desconcertados escritores de países que não possuem tantos habitantes. E haverá festas em palácios antigos, tendo como pano de fundo fortes iluminados. Os fãs entusiasmados conhecerão algumas das maiores figuras literárias do mundo, escritores conhecerão outros escritores e haverá alguns episódios de bajulação.
Nos últimos dois anos o número de festivais literários na Índia tem aumentado bastante. Mas nenhum outro festival foi capaz de superar o apelo e o glamour desse autêntico carnaval cultural de Jaipur, que teve início em 2006, como um evento modesto, e que acabou crescendo em tamanho e fama. Entre os palestrantes deste ano estão Oprah Winfrey, Annie Proulx e Michael Ondaatje. Um convite feito a Salman Rushdie provocou protestos de grupos muçulmanos conservadores que não o perdoaram por ter escrito o livro “Os Versos Satânicos”.
O cerne do festival é uma feira literária séria, e os seus eventos periféricos se constituem em um circo cômico. No ano passado, o escritor sul-africano J.M. Coetzee manteve uma multidão de mais de 500 pessoas em um estado de atenção intensa ao ler um conto. Mais tarde, o escritor, que ganhou o Prêmio Nobel de Literatura, foi obrigado a apressar o passo para fugir de um homenzarrão que o perseguia enquanto comia um petisco e gritava: “Senhor, senhor, me dê algumas dicas sobre como escrever”.
Uma grande quantidade de escritores sem obras publicadas chegam de diferentes partes da Índia para pedirem ajuda para publicação dos seus escritos a escritores famosos, agentes e editores. Certa vez, em Jaipur, um escritor indiano popular foi surpreendido no banheiro por um homem que desejava que ele lesse o seu manuscrito não publicado.
A pompa do festival de Jaipur é desproporcional ao tamanho e à qualidade das obras literárias indianas em inglês. Ainda que os romances em língua inglesa sejam comuns na literatura da Índia, a venda de 10 mil exemplares de um livro é considerada um feito extraordinário. Um diretor do Prêmio Literário Homem Asiático, que recebeu um grande número de inscrições da Índia, diz ter achado que a maioria dos concorrentes indianos é medíocre.
Irritados, escritores que não têm as obras publicadas acusam os donos das editoras, que situam-se principalmente em Nova Déli, de só publicarem os trabalhos dos indivíduos que são os seus companheiros de bar. Já as editoras dizem que a esmagadora maioria dos manuscritos que recebem são horríveis.
Existe uma hierarquia velada entre os escritores indianos que nada têm a ver com a qualidade das obras: os escritores que foram publicados no Reino Unido e nos Estados Unidos recebem muito mais atenção na Índia do que aqueles cujos trabalhos não foram lançados no exterior.
A aspiração ostensiva e dissimulada dos aspirantes a escritores indianos de língua inglesa é ter as suas obras publicadas no Reino Unido e nos Estados Unidos. É por isso que alguns jovens escritores ambiciosos participam de eventos como o Festival de Jaipur – para fazer amizades úteis, impressionar e cercar representantes de editoras estrangeiras e agentes literários.
Um dos indivíduos mais procurados nos círculos concêntricos do establishment literário indiano é David Godwin, o agente literário britânico que representou o livro “The God of Small Things” (“O Deus das Coisas Pequenas”), de Arundhati Roy, que ganhou o Prêmio Booker de 1997 (o Booker é a última fronteira para o sucesso na literatura indiana de língua inglesa).
O endereço eletrônico de Godwin é cuidadosamente guardado por aqueles que o possuem, mas mesmo assim ele recebe inúmeros manuscritos não solicitados e questões de escritores indianos. Quando Godwin participa de eventos como o Festival de Jaipur, as pessoas o seguem como se fossem a cauda de um cometa.
O interesse das editoras britânicas e norte-americanas pela Índia e o sucesso de alguns escritores indianos no exterior tiveram uma influência tremendamente corruptora sobre a literatura indiana em língua inglesa. Hoje em dia há uma verdadeira enxurrada de escritores indianos que tentam vender a grande temática exótica indiana aos homens brancos, e que acreditam que o que os estrangeiros adoram é a tradição, a pobreza, as cenas de casamentos, a queima de viúvas, as reencarnações e os macacos falantes, entre outras coisas. E quando um romance indiano é selecionado por uma editora estrangeira, surgem imediatamente as suspeitas de que o livro provavelmente seja desonesto.
Mas o que as editoras britânicas e norte-americanas fazem é simplesmente escolher romances indianos que possam ter sucesso nos mercados dos seus países. Por isso, algumas vezes a escolha dessas editoras não recai necessariamente sobre aquilo que há de melhor na literatura indiana de língua inglesa. A busca das editoras estrangeiras por obras literárias na Índia faz lembrar a busca humana por seres extraterrestres. Por exemplo, a Nasa está em busca de planetas que possuam oxigênio e água, planetas que possam sustentar a vida orgânica. Ou seja, os seres humanos estão na verdade em busca de seres humanos. E os leitores estrangeiros de romances indianos estão à procura de si próprios em histórias que se passam em um mundo que seja elegante, mas não incompreensível.

Quando o livro “The White Tiger” (“O Tigre Branco”), de Aravid Adiga, foi lançado na Índia, as críticas feitas foram em sua maioria muito negativas. A forma como ele retratou e caracterizou as realidades indianas foi considerada ingênua e errônea. As vendas do livro foram modestas no país.

Mas havia algo quanto a essa obra que os estrangeiros adoraram, algo que os indianos não puderam enxergar. O livro acabou ganhando o Prêmio Booker. A premiação fez com que o romance voltasse a ser publicado para os indianos, e ele transformou-se em um dos livros indianos de maior sucesso no país.
Não é de se surpreender que a maioria dos escritores indianos que foram publicados no Reino Unido e nos Estados Unidos consista de cidadãos ou de moradores daqueles países. Eles são capazes de interpretar uma história de uma forma que os estrangeiros possam apreciá-la porque eles próprios são estrangeiros. Essa é a qualidade fundamental daquilo que em inglês é denominado “literatura global” - os livros bons e os medíocres que o Ocidente entendeu. 



*Manu Joseph é editor da revista semanal indiana “Open” e autor do romance “Serious Men” (“Homens Sérios”)


Do original em UOL Notícias  19/01/2012 
Share |

Bolsa Kali e Hanuman

 
 Lindas! 
Da Play Clan.
Share |

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Fantasia Indiana. Faça a sua!

Vejo que muitos visitantes chegam aqui no blog pesquisando sobre roupas e vestimentas indianas e alguns tem interesse em uma fantasia "de Bollywood" para algum evento. No site Burda Style tem uma seleção de fantasias indianas para adultos e crianças que reproduzo aqui. Você pode inclusive ver os "desenhos técnicos" com os famosos moldes para fazer em casa!




Share |

terça-feira, 22 de maio de 2012

Designers indianos: All Star pintados à mão

















Confira mais em Play Clan.
Share |

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Mantra restaurante indiano

A dica de hoje foi enviada pela aniversariante do dia Helena meses atrás.



Trata-se de um link que ela encontrou no Street Style Porto Alegre sobre o restaurante indiano Mantra

Estou reproduzindo duas imagens da postagem original. Quem sabe em breve não compartilho algumas imagens minhas do interior do Mantra?


Share |
Related Posts with Thumbnails