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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

"Bombaim e Bollywood" último causo de Luis Nachbin



A Índia de cima e a Índia de baixo. Luís fala das diferenças que fazem das duas igualmente encantadoras, por Luis Nachbin no programa "Passagem Para" no Canal Futura.


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"Religiosidade e solidariedade" penúltimo causo de Luis Nachbin


Luís vira objeto da curiosidade indiana! Luis Nachbin no programa "Passagem Para" no Canal Futura.

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"Religiosidade e espiritualidade" outro causo de Luis Nachbin


O rio Ganges, além de ser sagrado para os indianos, é muito especial para o Luís. Ele conta um pouco da visão que ele tem do lugar. Por Luis Nachbin no programa "Passagem Para" no Canal Futura.


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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

"Religiosidade e Sexualidade" outro causo do jornalista Luis Nachbin



Uma cena dentro de uma livraria chama a atenção do Luís por mostrar bem como os indianos lidam com os tabus sobre relacionamento e sexo.


Um causo sobre um dos tabus da sociedade indiana, pelo jornalista Luis Nachbin no programa "Passagem Para" no Canal Futura.



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"O casamento arranjado" um causo do jornalista Luis Nachbin



Do jornalista Luis Nachbin no programa "Passagem Para" no Canal Futura. Luís Nachbin conta sua experiência em uma agradável "prisão domiciliar".




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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Os olhos de Ajanta: jóia rara do budismo em Maharashtra, Índia.


Quem está em Mumbai não pode deixar de conhecer a ilha de Elefanta, Ellora e também as Cavernas de Ajanta, três maravilhas arqueológicas que se pode visitar partindo de Aurangabad, antiga capital do Imperador Aurangzeb no século XVIII.

"Os templos-cova e mosteiros de Ajanta, em Maharashtra, englobam um período de mais de 600 anos desde o século II a. C., e contem alguns dos mais esplêndidos exemplos da arte budista primitiva da Índia. Particularmente impressionantes são as pinturas murais que mostram cenas da vida do Buda e de outras divindades. As mais numerosas estão na cova 17, da qual vem este detalhe, [reproduzido abaixo] e datam do século V d.C. As pinturas desta cova incluem uma incomum composição da Roda da Vida e um painel que mostra Indra voando entre as nuvens, acompanhado por um grupo de seres celestiais, bem como elaboradas representações de figuras do Buda e cenas históricas de Jakata."
(JOHNSON, Gordon, Cultural atlas of India. Barcelona: Fólio, 2008. pág. 69)




"Em templos de 1,5 mil anos atrás, artistas indianos retrataram seus deuses como visões do sublime."
Revista National Geographic, nº 94, Janeiro de 2008, páginas 92 a 109.
Por Tom O'Neill e fotos de Benoy K. Behl


"Ajanta é um lugar único, uma das pérolas do budismo. Entre o século II antes da era cristã e o século VIII de nossa era, cerca de trinta grutas foram cavadas no basalto numa espécie de vale montanhoso que se alarga em forma de ferradura quase fechada, mas que lembra sem grande esforço a Roda da Vida. [Roda da Lei ou Roda da Vida, no budismo, simboliza a natureza cíclica da vida] 
(CARRIÈRE, Jean Claude. Índia: um olhar amoroso. São Paulo: Ediouro, 2009. Pág. 20-21)




"E estas mulheres, de flexibilidade particularmente lasciva e de olhos singulares - os olhos de "Ajanta"- que deslizam flores de acácia por trás das orelhas como hoje ainda fazem as jovens habitantes de Aurangabad, não são filhas do demônio Mara, que um dia vieram inutilmente tentar o Iluminado.
Elas são mulheres da corte, que não têm nada de provocante, nada de insolente, e cuja sensualidade parece natural." 

CARRIÈRE, Jean Claude. Índia: um olhar amoroso. São Paulo: Ediouro, 2009. pág. 23
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domingo, 21 de fevereiro de 2010

A tradição do piercing na Índia ( Tirem as crianças do blog! )

Porque piercing também é cultura!


Na foto abaixo, a antropóloga Meena Kadri, fala que entre as mulheres de uma aldeia indiana em Ludiya perto da fronteira com o Paquistão, o piercing no nariz é um símbolo de status.


Entre nós, não pertencentes ao grupo, este hábito causa estranhamento, já que os piercings que se usam no ocidente tem um tamanho consideravelmente menor...


"Dentre os costumes do antigo sistema de castas hindu, as mulheres do nível mais alto podiam perfurar a ala de seus narizes para utilizar um brinco, como adorno.

Nascido na Índia e praticado hoje no mundo inteiro, o hábito de perfurar o nariz com piercing existe desde o princípio do hinduísmo na religião, há mais de dois mil anos.

As pessoas da região norte da Índia perfuram o lado esquerdo e as do sul o lado direito. Isso porque a medicina ayurvédica, outra tradição indiana, associa esses pontos aos órgãos sexuais femininos. Segundo os especialistas, ele faz com que o parto dos filhos seja mais seguro.

Atualmente o sistema de castas é proibido por lei no subcontinente, e qualquer mulher pode utilizar o piercing nasal.

Embora seja o mais conhecido, o piercing do nariz não é a única tradição de adorno inventada na Índia. O mundialmente famoso Kama Sutra, livro indiano do amor, comenta sobre a técnica para a colocação do apadravaya piercing.

Um piercing peniano que passa verticalmente por entre as glandes do órgão sexual masculino. Segundo os adeptos da prática, é um dos mais doloridos, já que atravessa todo o tecido peniano incluindo a uretra, porém garantem que ele estimula o prazer masculino e ainda mais da parceira, já que se torna mais fácil atingir o ponto G feminino."

(Tradições que encantam:  A tradição do piercing. In: ÍNDIA: Os caminhos entre a fé e a modernidade. São Paulo: Editora Escala, 2009, página 81) 



Fotos by Meena Kadri
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Mahapurusha: a imagem do homem cósmico na arquitetura religiosa indiana.



"A imagem do homem cósmico, conhecida como mahapurusha, sublinha a disposição dos edifícios sagrados, Identifica-se com o universo, e encarna todo o mundo conhecido em seu corpo extenso. Esta visão antropomórfica do cosmos é incorporada nos diagramas geométricos que determinam os edifícios sagrados. As diferentes partes do mahapurusha correspondem às formas do templo se superpõe seu corpo ao diagrama do templo, que se conhece como mandala. Isso pretende duplicar a estrutura matemática do universo, e também acomoda as deidades planetárias e o deus criador Brama."


(JOHNSON, Gordon, Cultural atlas of India. Barcelona: Fólio, 2008. pág 46)

É interessante pensar que cada templo é construído com uma identificação ao deus ou deusa ao qual é dedicado. A sua base ou plataforma é construída referenciando às partes do corpo do homem cósmico, por isso, se você pegar uma "planta baixa" do templo, ela será organizada de acordo com o quadriculado sobreposto à imagem acima.


=)
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sábado, 20 de fevereiro de 2010

Dabbawalas, trens, projetos de engenharia e o controle do caos na maior cidade da Índia

Mumbai Meri Jaan?


Acabei de assistir esta produção sobre Mumbai no Nat Geo Channelum especial sobre as grandes metrópoles do mundo

Veja os projetos de engenharia que estão sendo feitos em Mumbai para proporcionar melhorias nos transportes coletivos. Confira o trabalho de um condutor de trem, à partir de Surehka, a 1ª mulher condutora de trens da Ásia. Segundo o vídeo, uma média de 10 pessoas morrem por dia nos trilhos dos trens que são o principal meio de transporte desta metrópole. Em 2020, Mumbai terá 28 milhões de habitantes e se tornará a maior cidade do mundo, ainda bem que está sendo ampliada a Navi Mumbai, ou a Nova Mumbai, uma cidade planejada, criada em uma área pantanosa próxima a caótica metrópole.


Interessante ver um pouco do trabalho dos dabbawalas que não utilizam nenhum sistema além de códigos com cores, letras e números escritos nos recipientes que entregam aos maridos trabalhadores as refeições que suas esposas preparam. 


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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Indian Style: Bangles, rings, maquiagem, acessórios, jóias e afins...

Fotos by Meena Kadri

Desde tempos antigos, as altas castas da sociedade indiana, os clãs mais abastados e as pessoas mais ricas têm o hábito de utilizar muitos acessórios na hora de se vestir.

Jóias e pedras preciosas sempre foram utilizadas na Índia como adorno pessoal, e o povo do subcontinente é, habitualmente fascinado por elas. Com a chegada do ouro procedente das trocas e do comércio com o Ocidente, o encantamento aumentou ainda mais.

As mulheres adoram brincos, pulseiras e colares feitos de ouro e pedras preciosas, principalmente uma, muito similar ao rubi, de nome espinélio, altamente valorizada na Índia.

Outra grande paixão das mulheres indianas é a maquiagem, que varia de pinturas e tatuagens de henna até o famoso bindi, aquele pontinho vermelho na testa, considerado um símbolo sagrado hindu que representa o shakti, força feminina do cosmo. Acredita-se que ele proteja as mulheres e suas famílias.

Atualmente, o bindi é usado por mulheres de toda sociedade indiana, e não se restringe mais ao ponto circular tradicional, sendo considerado também em outros formatos, como qualquer joalheria utilizada para adorno na testa.

A maioria das mulheres também segue a tradição de utilizar muitos brincos e piercings no nariz. Hoje em moda, esse hábito nasceu na Índia há milhares de anos.

Já os homens utilizam brincos e gostam muito de relógios, pulseiras e, principalmente, anéis, um dos ornamentos prediletos do subcontinente.

(Tradições que encantam: Acessórios. In: ÍNDIA: Os caminhos entre a fé e a modernidade. São Paulo: Editora Escala, 2009, páginas 79 e 81) 


Para outros artigos interessantes aqui no blog:



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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

"Como uma flauta de cana, para que a enchas de música..." Tagore


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A minha cantiga despe-se dos seus adornos. Não se orgulha de roupagens e ornatos. Quaisquer enfeites perturbariam a nossa união; eles se intrometeriam entre nós dois; o seu tilintar abafaria os teus murmúrios.



A minha vaidade de poeta morre de vergonha ao teu olhar. Sentei-me a teus pés, ó mestre poeta! Deixa-me apenas tornar a minha vida simples e reta como uma flauta de cana, para que a enchas de música.


(TAGORE, Rabindranath. Gitanjali. São Paulo: Martin Claret, 2006. pág. 32)



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sábado, 13 de fevereiro de 2010

Tagore: sobre as crianças...


 

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A criança que se cobre com as roupagens de um príncipe e que enrola ao pescoço cordões de jóias, perde todo o prazer no seu folguedo; as suas vestes embaraçam-na a cada passo.


Com medo de que se gastem ou manchem de pó, ela se afasta do mundo, e até mesmo mover-se ela receia.


Mãe, não vale a pena essa tua prisão luxuosa, desde que ela exclui a gente da poeira saudável da terra, desde que ela priva a gente do direito de entrar na grande feira da vida comum dos homens.



(TAGORE, Rabindranath. Gitanjali. São Paulo: Martin Claret, 2006. pág. 33)

 Fotos by Meena Kadri
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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Come on, baby, maybe / Tudo vá dar / Num bom verão em Calcutá... (Nei Lisboa)

Em homenagem ao querido amigo Eduardo que sempre me manda músicas bacanas pelo msn... Obrigada meu parceiro de leituras, suco de fruta na República, filmes insólitos e caminhadas aleartórias pelas ruas. ¿Te gusta? I like muito much.. hihihihi

 Verão em Calcutá

 Nei Lisboa

A vaca foi pro brejo e atolou
Na esteira desse new old rock 'n roll
E a velha limusine da canção
Virou lambreta de segunda mão
Chorando sobre uísque derramado
Rescaldos de uma mágoa a la Vandré
Que tanto mais feroz, tanto mais passa
Ao som dos novos reis do iê-iê-iê
O tempo não tem dó de quem disfarça
A farsa das ribaltas
 
Fiquei ali parado, assim, pensando
O que é que o poste tinha pra dizer
Da noite luminosa, dos amantes
Do jeito da saudade amanhecer
Na aura levitan dos viajantes
Nos olhos de um profeta sem lugar
Os pés cansados sobre a 101
Vendendo histórias pro jantar
 
Come on, baby, maybe, vamos passar
Um bom verão em Calcutá
Ao som do mar
Come on, baby, maybe
Tudo vá dar
Num bom verão em Calcutá
Vamos casar por lá
 
A vaca foi pro brejo e atolou
Na esteira desse new old rock 'n roll
E a velha limusine da canção
Virou lambreta de segunda mão
Rebeldes recatados do futuro
E estrelas de um passado avangardê
Bizarras novas caras de um Brasil pós-guerra
De métrica informática deandê
 
Come on, baby, maybe, vamos passar
Um bom verão em Calcutá
Ao som do mar
Come on, baby, maybe
Tudo vá dar
Num bom verão em Calcutá
Vamos casar por lá



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Mawaca: fusão de música étnica da Índia, do Brasil e do Mundo

 

IMPOSSÍVEL para mim descrever Mawaca para quem ainda não conhece a banda. 
Vou resumir dizendo que quem conheçe se apaixona e quem não conhece, não pode morrer sem conhecer... 




Do myspace do grupo:

O MAWACA é um grupo que pesquisa e recria a música das mais diversificadas etnias do globo. É formado por sete cantoras que interpretam canções em mais de quinze línguas diferentes. A banda é formada por um acordeom, violoncelo, flauta, saxes, baixo, além da percussão étnica como as tablas, derbak, djembé, berimbau, vibrafone, pandeirões etc. O grupo é tem direção artística de Magda Pucci, responsável pela pesquisa, arranjos e produção musical.


Eu, como sou viciada, acabo fazendo meus amigos enjoarem de assitirem ao dvd e ouvirem os cd's... O difícil pra mim é parar de imitar a voz da Cris Miguel e me convencer de que eu não falo nenhuma língua oriental...

=D

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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Guernica: Pablo Picasso



Por Fernanda Moura por e-mail para o GT Historiacultural

 Toda a gente conhece Guernica, um painel pintado a óleo com 782 x 351cm, que Pablo Picasso apresentou em 1937 na Exposição Internacional de Paris.

A tela, a preto e branco, representa o bombardeamento sofrido pela cidade espanhola de Guernica em 26 de Abril de 1937 por aviões alemães e actualmente está exposta no Centro Nacional de Arte Rainha Sofia, em Madrid.

O pintor, que morava em Paris na altura, soube do massacre pelos jornais e pintou as pessoas, animais e edifícios destruídos pela força aérea nazi tal como os viu na sua imaginação.

Agora uma artista nova-iorquina, Lena Gieseke, que domina as mais modernas técnicas de infografia digital, decidiu propor uma versão 3D da célebre obra e colocá-la na net sob a forma de um vídeo.

O resultado é fascinante e permite-nos visualizar detalhes que de outro modo nos passariam despercebidos.

Esta técnica inovadora revela-se um instrumento poderoso para compreender melhor a forma de trabalhar do pintor e até o modo como funcionava a sua imaginação.



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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Trabalhadores na Índia...

 Fotos by Meena Kadri
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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Arte Contemporânea da Índia em São Paulo

Arte indiana é tema de Urban Manners 2 – Artistas Contemporâneos da Índia, no SESC Pompeia em São Paulo
I love my India, de Avinash Veeraraghavan
 
 
O que: Exposição de Arte Indiana Contemporânea.
Onde: Sesc Pompéia em São Paulo, SP- Brasil.
Quando: De 21 de janeiro a 4 de abril de 2010. Abre de terça a domingo.

 Parceria entre o SESC São Paulo e a ONG ART for The World, a mostra, sob curadoria de Adelina von Fürstenberg e com colaboração de Peter Nary, apresenta obras de 11 emblemáticos artistas indianos da nova geração. 

Depois de sua primeira edição em Milão [2007], Urban Manners 2 – Artistas Contemporâneos da Índia chega ao Brasil no dia 21 de janeiro. Com realização do SESC São Paulo, a mostra conta com projeto da ART for The World, ONG afiliada ao órgão da ONU, UNDPI - United Nation Department of Public Information.
Para esta exposição em São Paulo, uma nova série de trabalhos foi selecionada por Adelina Von Fürstenberg, renomada curadora suiça de origem armênia, fundadora do Centre d’Art Contemporain de Genève e do ART for The World, em parceria com Peter Nagy, crítico de arte norte-americano residente em Nova Delhi e especialista em arte contemporânea indiana.

Com a idéia de revelar as surpreendentes contradições da Índia globalizada a partir de temas como imigração, meio ambiente, poluição, consumismo, gênero, pobreza, e perda dos valores tradicionais, os artistas locais Sheba Chhachhi, Atul Dodiya, Anita Dube, Probir Gupta, Subodh Gupta, Ranbir Kaleka, Jitish Kallat, Reena Saini Kallat, Raghubir Singh, Thukral & Tagra e Avinash Veeraraghavan se expressam pela escultura, pintura e arte em vídeo.

Na vanguarda da arte contemporânea, esses artistas indianos colocam em questão as especificidades de um país em constante modernização, mas que ainda é conhecido pela extrema pobreza e pelas tradições filosóficas e religiosas. Segundo Adelina, “essa é uma exposição de extrema relevância. A importância dos artistas indianos reunidos na mostra poderia ser comparada à significação que os artistas pop tiveram em sua época”.



 

 

SOBRE AS OBRAS


Neelkanth (Blue Throat): Poison/Nectar [Neelkanth (Garganta Azul) Veneno/Néctar] de Sheba Chhachhi [2003-2008]
Caminhar na instalação é como ter uma vista aérea de uma cidade mítica onde centenas de arranha-céus são feitos de metal reflexivo brilhante. Nos quatro cantos há painéis de backlights com fotografias dos resíduos gerados diariamente na cidade no formato de enormes aterros sanitários.
Man with Cockerel [Homem com galeto], de Ranbir Kaleka [2001-2002]
A obra apresenta uma projeção sobre os dois lados de uma placa, onde há um homem entrando pela direita e carregando um pequeno galo em total sincronização com o seu reflexo. No espaço ambíguo, ele para e olha para o espectador antes de desaparecer.
Walls of the Womb [As paredes do útero], de Reena Saini Kallat [2007]
Esta obra reflete sobre a fragilidade da condição humana a partir de doze saris pendurados na parede, contendo um texto em braile e acompanhados por cadernos de receitas, sons e perfumes.
Pale Ancestors [Ancestrais pálidos], de Atul Dodiya [2007]
Composta de 14 séries de aquarelas em tons pálidos, de cor e formas delicadas; a obra é uma meditação sobre a vida humana, nossas origens distantes e o destino comum. Morte, guerra, terrorismo, disputa política e sofrimento humano são trazidos à tona dos mundos aquosos somente para escaparem novamente.
Chance Piece A [Peça aleatória A] e Chance Piece B [Peça aleatória B], de Anita Dube [2008]
Estas obras dão continuidade à exploração da artista em palavras/textos e estruturas de telas. Ao recortar palavras em uma chapa de madeira, Dube a perfura para transformá-la em uma tela As palavras recortadas só podem ser vistas frontalmente, face a face. Se nos distanciamos, elas se tornam linhas verticais cruzando as linhas horizontais do tecido com padrão de zebra, para criar uma densa grade e, de lado, o texto poderá ser lido como uma partitura musical.
Three Texts [Três textos], de Anita Dube [2009]
Nascida de uma performance na ARCO – mostra de arte em Madri, a obra explora visualmente muitos dos temas acima através do gesto performático de escrever três fragmentos de texto, um sobre o outro.
Hungry God [O deus faminto], de Subodh Gupta [2005-2006]
Uma obra de grandes dimensões, imensa “montanha” feita de objetos simples, do cotidiano, tais como baldes de leite de aço inoxidável, panelas, potes e outros utensílios de cozinha, relacionando com a transformação do estilo de vida indiano e as consequências dessas mudanças em grande escala.
Aquasaurus, de Jitish Kallat [2008]
Escultura esquelética monumental de sete metros de comprimento de um tanque de água que se metamorfoseia em uma criatura pré-histórica que personifica a transformação radical da vida urbana indiana. O ritmo rápido do crescimento da Índia e o desenvolvimento urbano descontrolado significam que a água está cada vez mais escassa para milhões de pessoas.
Artist Making Local Call [Artista fazendo uma ligação local], de Jitish Kallat [2005]
O trabalho fotográfico é um panorama de dez metros onde o artista “controla” simbolicamente o imediato, fazendo referência não só à história da própria prática, mas também aos inúmeros temas santificados no teatro das ruas indianas. Ao se empregar um formato panorâmico de 360 graus, é possível captar múltiplos espaços de tempo em uma única imagem estática.
Now in your Neighborhood [Agora no seu bairro], de Thukral & Tagra [2008]
Escultura gigante de um dinossauro cor-de-rosa feito de garrafas plásticas, a obra incorpora a estética conscientemente lúdica da dupla de artistas, ao mesmo tempo em que aborda assuntos reais sobre desperdício e excesso de produção.
Delightfully Dreadful 1 [Deliciosamente terrível – 1] e Overcooked, Overdose and Overcast 1 [Cozido demais, Overdose e Nebuloso 1], de Thukral & Tagra [2009]
Sua obra vívida, repleta de cores, demonstra uma fascinação pelo consumismo, diluindo os limites entre as belas-artes e a cultura popular.
Marx Mao – No face value [Mark Mao – Sem valor declarado], de Probir Gupta [2008]
Artista mais figurativos, sua pintura caracteriza-se por uma energia visceral que de um modo geral vem desaparecendo das imagens irônicas e extravagantes encontradas na pintura contemporânea indiana.
The National Product (Gandhi) and Others [O produto nacional (Gandhi) e outros], de Probir Gupta [2008]
Já sua escultura, esta obra brinca com a sigla em inglês GNP (PIB, em português), ao colocar uma grande estátua de Gandhi, coberta de grafites, diante de uma montagem de fotos e letreiros de lojas indianas. O trabalho reflete o pastiche visual da vida na Índia, ao mesmo tempo em que aborda a atmosfera reinante da mudança política.
Série de fotos de Raghubir Singh [período varia entre 1977 e 1993]
Surpreendentes imagens nas quais as cores parecem incorporar a forma que oferece a beleza total de seu país. Seu uso altamente sensível de cor e de estruturas complexas de imagens estende uma ponte entre as tradições pictóricas ocidentais e indianas, ainda assim permanecendo unicamente indiana.
I Love My India [Amo minha Índia] de Avinash Veeraraghavan [2002]
A apresentação de slides em vídeo apresenta uma jornada visual por cidades indianas a partir de um ponto de vista raro, não ocidental. Uma descrição espirituosa e original da vida nas ruas, da cultura popular e kitsch combina a visão do conhecedor irônico com aquela do viajante curioso. As histórias não são lineares e convidam o leitor a desfiar e a reinventar os seus significados.


Fonte:http://www.sescsp.org.br/sesc/revistas/subindex.cfm?Paramend=1&IDCategoria=6402
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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

... aonde gato é poocha.

Poocha, (kochu puli) by Ak.
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